INTRODUÇÃO
Como crentes
pentecostais, somos apreciadores de um culto cheio do poder dos céus, onde a
adoração é inflamada e a pregação é ardente.
Nós gostamos de festas,
cultos de oração e de avivamento e percebemos que muitos cristãos frios que não
frequentam a igreja regularmente, quando sabem que haverá festa na igreja com um
pregador de fora, saem finalmente das suas casas e vão para a igreja só por
causa do movimento, do emocionalismo e da curiosidade em ver alguém novo na
igreja.
Quanta diferença com os
tempos de antigamente, onde cada crente era uma brasa viva nas mãos do Senhor! (At
2. 42, 43). Aquele tempo onde a igreja primitiva dava seus primeiros passos e
vivia seu primeiro amor era um tempo onde nenhum crente era frio, e poucos eram
os crentes problemáticos, e esses, logo eram tirados do meio da igreja. (At 5.
1-11; 1Co 5. 5, 13; 1Tm 1. 20).
Nos dias hodiernos os
cristãos se acomodaram em se sentarem no banco e ouvir o culto do começo ao
fim, como se estivessem num teatro ou num circo, ou olhando a vitrine de um
shopping, ou num show de cantores (Ez 33. 31, 32). Esses tipos de “crentes”
desejam milagres mas não clamam por sua manifestação; querem prodígios mas não
creem neles; querem sentir o poder de Deus enquanto cruzam os braços esperando
Deus aparecer e lhes tocar sem o mínimo esforço da parte deles para buscar o
dom celeste.
A teologia da
prosperidade atrai os ouvidos desses crentes imaturos e carnais, pois sua
doutrina fundamental é dizer que quando se tem Cristo como salvador, tudo irá
bem e você vencerá as batalhas, apenas com a força da sua “fé e determinação”
(2Tm 4. 3). Desta forma, a salvação (2Pe 2. 1) e a santidade (2Tm 3. 5) são
colocadas em segundo plano (2Pe 2. 3), e os milagres mais buscados por aqueles
que esposam a doutrina distorcida da prosperidade são aqueles relacionados aos
bens terrenos (1Tm 6. 5), onde os tesouros são corruptíveis, efêmeros e
passageiros (temporários) Mt 6. 20.
Este mal da doutrina
errônea da prosperidade que faz os crentes olharem apenas para os bens da terra
os deixa cegos para as coisas do céu e os faz se interessarem em conquistar
coisas materiais, apenas (Mt 6. 33; 1Co 15. 19).
No entanto, Deus tem
muito mais para nós, que olhamos para o céu (Lc 18. 28-30; Rm 8. 18; 2Co 4.
18).
A mensagem de hoje nos
despertará para essa verdade espiritual. Quando nos colocamos nas mãos de Deus
para que Ele opere em nós e por nós, podemos conquistar não só as coisas
terrenas, mas também as eternas e celestes. As quais são muito mais
importantes.
Josué e seu exército são
um exemplo disso. Deus lhe deu instruções de como ele poderia conquistar a
“Terra Prometida” e essas instruções que são uma estratégia militar de
conquista, servem para nós conquistarmos também as promessas de Deus para nós,
pois ilustram estratégias espirituais para conquistarmos nossa vitória na vida
espiritual e consequentemente, em outras áreas.
Então, vejamos o que é
preciso para estarmos capacitados para alcançarmos a desejada conquista.